Livro - Liberal com Orgulho



Liberal com Orgulho


Os ideais marxistas instalaram-se na nossa sociedade sorrateira e gradualmente, de forma que achamos, incorretamente, que estes valores sempre lá estiveram. Em Liberal com Orgulho, Rodrigo Constantino defende abertamente e sem pudor, os ideais do liberalismo buscando enaltecer suas virtudes e mostrando os defeitos e perigos do marxismo.

Os objetivos deste artigo são:

  • Apresentar Rodrigo Constantino, autor do livro.
  • Fazer um breve comentário a respeito do que se pode encontrar no livro.






Sobre o Autor


Rodrigo Constantino dos Santos é um economista e colunista brasileiro. Foi articulista da revista "Voto" e escreve regularmente para os jornais "Valor Econômico" e "O Globo". A partir de agosto de 2013, passou a escrever também para a revista semanal "Veja". Presidente do Instituto Liberal e um dos fundadores do Instituto Millenium, foi considerado em 2012 pela revista Época, como um dos "novos trombones da direita" brasileira. (Wikipedia)

Saiba mais:
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Liberal com Orgulho


O livro é, na verdade, uma coletânea de artigos sobre economia e política, escritos entre 2009 e 2011, publicados em periódicos como O GLOBO, Revista VOTO, Revista Banco de Ideias (Instituto Liberal), OrdemLivre.org, Revista Amanhã, Instituto Mises Brasil, Instituto Millenium, Ratio Pro Libertas, além de alguns artigos inéditos.

Traz à tona discussões sobre temas polêmicos como a "morte" da oposição, Israel, Che Guevara, a volta da inflação, o sistema de cotas, entre outros.

Os artigos estão organizados de forma cronológica. Há a repetição de diversas frases e ideias em artigos diversos, muito provavelmente por terem sido escritos para diferentes veículos de comunicação. De qualquer forma, não tira o mérito dos textos, inclusive reforça o posicionamento do autor.


Opinião


A leitura do livro é prazerosa. Salvo se você tem uma mentalidade esquerdista muito fechada que te impede apreciar o que não seja derivado do pensamento original de Karl Marx.

Rodrigo Constantino contrapõe o que ele considera desvantagem no pensamento comunista, valorizando de forma incondicional a priorização das liberdades individuais sobre a visão coletivista. A razão, para ele simples: não é possível um poder centralizado ter a onisciência de saber o que é o "melhor" para toda uma população. Apenas o indivíduo tem a noção do que o satisfaz devendo, por sua conta risco, envidar os esforços necessários para, dentro das regras sociais, atender seus anseios.

De forma brilhante, nos mostra o quão prejudicial é para a sociedade um estado cujo o poder concentra-se nas mãos de poucas pessoas, decidindo o que é bom e ruim para o restante da população. Alerta para os prejuízos sócio-econômicos decorrentes de um estado com finanças descontroladas e atitudes populistas. Assim, defende um estado mínimo, de forma que o Leviatã não possa sair do controle.

Ferrenho crítico de ideologias coletivas (quando o coletivo deve ser prioritário em relação ao individual) e da vigilância sem dó do "politicamente incorreto" nos traz, ao menos, uma nova lente (ou pelo menos nos relembra que há outras ideologias possíveis de analisar o mundo que não a coletivista) para refletirmos a respeito da sociedade que gostaríamos.

É uma leitura recomendada!


Frases e Pensamentos


  • O governo passou a ser o deus moderno.
  • Mas reduzir impostos sobre cigarros, apesar de totalmente lógico, é "politicamente incorreto". E o contrabando segue feliz aumentando sua fatia de mercado.
  • Afinal, a cor da pele não prova nada, já que negros foram donos de escravos, como o próprio Zumbi, e nem todos os brancos eram donos de escravos.
  • Para os socialistas, afinal, os fins sempre justificam os meios.
  • Por que quando o governo americano interfere nos assuntos de outros países é "imperialismo", mas quando o governo venezuelano faz o mesmo trata-se de uma "luta pela democracia"?
  • Deve um liberal negro ter mais afinidade com um marxista negro do que com um liberal branco?
  • Um dos grandes paradoxos das democracias modernas é a tendência de reclamar do governo ao mesmo tempo que mais responsabilidade é delegada ao poder político.
  • Como agravante, há um eufemismo ridículo ao nos chamarem de "contribuintes". Imposto, como já diz o nome, nos é imposto.
  • Em uma economia dinâmica, as empresas terão total interesse em pagar salários atrelados a produtividade do trabalhador.
  • É fácil pregar a liberdade quando isso se aplica somente àqueles com quem concordamos. O teste é quando precisamos tolerar o discurso contrário ao nosso.
  • A tecnologia é importante, mas seu conteúdo ainda depende muito do ambiente cultural da sociedade. Quando a grande preferência é por lixo puro, isso não se traduz em mais pessoas conscientes e dispostas a lutar por mais liberdade.



Pense nisso!

Um grande abraço e até a próxima!


Kleber Rebouças

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